Pergunta: O que Confúcio, Millôr Fernandes, Henry Ford e Nietzsche têm em comum? Pensam de modo semelhante sobre História e o Futuro. Veja:
- Confúcio: “Conta-me a tua história e saberei o teu futuro.”
- Millôr Fernandes: "O passado é o futuro usado"
- Henry Ford: “A história serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro.”
- Nietzsche: Segundo sua a teoria ou doutrina da Eterna Recorrência, o futuro é o passado e o passado é o futuro e os eventos vão se repetir interminavelmente.
A História
A parte do passado da qual nos lembramos, que foi importante, se destacou e foi registrada nos livros é o que chamamos de história. Acontece que os registros formais são apenas parciais e não abrangem tudo. Muitos detalhes das culturas, hábitos e costumes de épocas passadas não foram registrados de maneira formal, vindo a se manifestar nos provérbios, ditados, fábulas, citações e pensamentos. Por também terem significados importantes, estes são preservados e repetidos, geração após geração, tendo como intuito ensinar o que fazer no futuro em situações relativas ou similares. São uma forma popular de ciência e preservação do conhecimento.
O Futuro previsto pelo Passado
Para quem diverge da posição acima expressa, é preciso esclarecer que a principal forma de prever o futuro, o Método Científico, é essencialmente o estudo da história recente ou remota de algo, tendo como objetivo prever e, quando possível, criar ou alterar o futuro. Seja em biologia, física ou sismologia, o que os cientistas fazem é medir, esmiuçar, contabilizar e analisar dados (colhidos do passado) na expectativa de compreender e encontrar meios de prever ou interferir com nossos destinos.
Olhados desta forma a ciência e os provérbios do populacho não são tão diferentes em seus propósitos, pois aceitam como certo que o presente e o futuro repetem o passado, isto é, a parte que dele conhecemos, a História.
Homem: Inteligência ou Sabedoria?
Inúmeras vezes Inteligência e Sabedoria são tratadas como se fossem a mesma coisa. Será que são? Você sabe as diferenças entre estas duas capacidades distintas do homem?
A Inteligência
Podemos definir a inteligência como habilidade mental ou cerebral de pensar, raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagens e aprender. Ela não é uma característica somente dos homens, sendo amplamente estudada também em animais. Varia de pessoa para pessoa e, até certo ponto, pode ser treinada ou desenvolvida. Embora exista muita controvérsia, seu conceito tem sido revisto nos últimos anos para incluir fatores ou diferenciais, que no passado eram ignorados. Hoje, avalia-se a validade da Teoria das Múltiplas Inteligências, uma forma mais abrangente abordar o tema. Esta inclui e diferencia as seguintes inteligências: lógico-matemática, lingüística, espacial, musical, cinemática, intrapessoal, interpessoal, inteligência naturalista, inteligência existencial e a emocional. Portanto muito além dos tradicionais testes de Quociente Intelectual, os famosos teste de Q.I.
A Sabedoria
Sendo um conceito mais histórico e popular, genericamente, a sabedoria humana poderia ser definida como a capacidade que ajuda o homem a identificar seus erros e os da sociedade e corrigi-los, ou seja, a habilidade para agir de maneira acertada. É comum estar associada à prudência, moderação, tolerância, sensatez, reflexão e ponderação. Qualquer definição que tentemos apresentar, por certo seria contestável ou incompleta, dado que o tema é muito menos estudado, do ponto de vista científico, do que a inteligência. Decididamente, a sabedoria é um conceito, apesar de tão antigo, ainda pouco consolidado e assolado por vários equívocos.
Mas é certo que podemos concluir que, embora próximas, não se confundem. Há gente inteligente que não é sábia, apesar de não haver sábios totalmente carentes de inteligência.
"Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão. Se forem para dez anos, planta uma árvore. Se forem para cem anos, instrui o povo." (Provérbio chinês)
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